Poliuretano em carro ecologicamente correto

31 01 2008

Exposto no estande da Jeep no Salão de Detroit (13 a 27 de janeiro), nos Estados Unidos, o Jeep Renegade serviu para mostrar ao público que modelos esportivos também podem ser ecologicamente corretos, ou seja, “verdes”. O Renegade conta com dois assentos e foi concebido como veículo elétrico com sistema diesel Bluetec. “Com um motor elétrico acionando cada eixo, o conceito Jeep Renegade é projetado para quem busca diversão”, diz Tony Shamenkov, seu principal estilista exterior.

O motor diesel BLUETEC do Jeep Renegade gera 115 cv adicionais SAE (86 kW) quando necessário, enquanto reduz em muito as emissões de poluentes em comparação com motores convencionais a gasolina. O Jeep Renegade é capaz de fazer uma economia de combustível equivalente a 110 milhas por galão (aproximadamente 2,1L/100 km), que é de quatro a cinco vezes mais favorável que o de um veículo equivalente movido a gasolina.

Jeep RenegadeSua construção inovadora inclui portas e bancos moldados por uma peça de espuma à base de soja, painel de instrumentos moldado com uma pele de uretano, volante moldado em alumínio/silicone, chassi moldado numa peça sem o uso de resinas prejudiciais ao meio ambiente e compartimento interior moldado em única peça. Este cuidado ambiental em projetar o interior do Renegade está alinhado com a filosofia “harmonia com a natureza” da Jeep.

O sistema de ar condicionado HVAC, por exemplo, não funciona à base de gás refrigerante, enquanto a cor, granulação e brilho dos componentes interiores são moldados em uma peça. Mesmo a cor exterior sem brilho da leve carroceria composta do Renegade foi desenvolvida para evitar o uso de solventes presentes em pinturas automotivas. Seu painel de instrumentos do “duplo posto de comando” é simetricamente balanceado para uma fácil “conexão”. Não existe fiação convencional.

REFERÊNCIA:
PARANÁ ON LINE. Jeep Renegade chama atenção por ser um veículo ecológico. Disponível em: <http://www.parana-online.com.br>. Acesso em: 31 Jan 2008





Poliuretano termoplástico em calçados fabricados no Rio Grande do Sul

8 01 2008

A Formax Quimiplan – Componentes para Calçados, de São Leopoldo (RS), está colocando no mercado neste mês a primeira aplicação prática do poliuretano termoplástico (TPU) para o setor desenvolvido a partir de fontes vegetais. A base orgânica do Thermogreen é soja, milho, mamona e girassol, entre outras alternativas, em substituição ao petróleo usado até agora para a produção de contrafortes e couraças (peças internas que estruturam os sapatos).

Os componentes de fontes renováveis chegam ao mercado com preço similar ao dos petroquímicos – na faixa de R$ 0,70. Os ganhos para os calçadistas estão no avanço na questão da sustentabilidade: o Thermogreen é integralmente reciclado.

O diretor da Formax, Flávio Faustini, destaca que o Thermogreen vai agregar valor e ajudar a desvincular o calçado dos custos crescentes dos derivados de petróleo. Pela mão dos fabricantes de calçados, a novidade chegará ao consumidor final com a coleção outono-inverno 2008.

“O Thermogreen é comparável ao biodiesel adotado pela frota automotiva”, disse o diretor da Formax, lembrando que a tecnologia pode ser direcionada para outros setores, como o próprio automotivo e o moveleiro. O empresário conheceu a novidade em outubro passado, em uma feira na Alemanha. A venda média mensal para a indústria calçadista é de 600 mil metros quadrados.

O custo de processamento é semelhante, tanto com a matéria-prima de origem petroquímica como a renovável (vegetal). “Talvez ocorra alguma redução com aumento do volume de produção”, destacou. A Formax tem em carteira cerca de 2,5 mil indústrias calçadistas. De acordo com o executivo, o processo de migração deve durar doze meses.

REFERÊNCIA:
ARRUDA, Guilherme. Empresa gaúcha produz sapato feito com soja e milho. Da Gazeta Mercantil. Disponível em: <http://br.invertia.com/noticias>. Acesso em: 08 Jan 2008





Elevador com cintas de poliuretano economiza 40% de energia

28 12 2007

O modelo Gen2 Comfort, denominado Elevador Verde, lançado pela Otis economiza até 40% do consumo de energia. O segredo está no fato do equipamento não possui casa de máquinas e a troca dos tradicionais cabos de aço por cintas de poliuretano.

Segundo o diretor de marketing para a América Latina da empresa, Júlio César Bellinassi, as mudanças no projeto trazem mais flexibilidade e economia. “As cintas de poliuretano não precisam de lubrificação, o que gera uma economia de cinco litros de óleo por ano. Além disso, o preço do Elevador Verde é praticamente o mesmo dos similares no mercado”, afirma.

Sem a casa de máquinas, o elevador ficou até 70% menor do que os modelos tradicionais. Até agora já foram vendidos 100 mil Gen2 Comfort no mundo, tornando o modelo ecológico o carro-chefe da empresa nas vendas.

REFERÊNCIA:
MARTINS, Angela. Elevador Verde economiza 40% de energia. Para o ‘Repórter Diário’. Disponível em: <http://www.reporterdiario.com.br>. Acesso em: 28 Dez 2007